domingo, 28 de novembro de 2010

Quando tento escrever
algo pra você é diferente,
minha poesia se perde, sem compreender
como existe semtimento que mistura as palavras de repente?

Quando quero expressar meus semtimentos cotidiano,
do mundo desnudo,do surto mudo, do humano profano,
do amor sem calor e sabor,
é um simples labor.

mas Quando me entrincheiro
pronto pra fortificar minha tinta redentora
me deparo com um embaraço, algo que me lembra seu cheiro
único, seu cabelo que acariciam meus dedos, sua pele sedultora.

tantos semtimentos Quando penso em você fazem meu coração girar
e fico tonto, não coloco nem um ponto no papel,
não coloco uma palavra na boca a gritar,
VOCÊ FAZ PARTE DO MEU CÉU.

domingo, 21 de novembro de 2010

Flexas e machadadas

Palavras são meramente flechas lançadas ao vento,
as vezes acerta alguem perto as vezes alguem que nem conhecemos.
Não podemos confiar em flechas são instaveis e sem direção.
Porém ações são como machadadas desferidas violentamente.
Sempre acerta quem está proximo.
As vezes são ferimentos sem cura, membros decepados,
cabeças rolando.

sábado, 11 de setembro de 2010

Di/visão

Um poeteiro é sempre egocêntrico!
Alguns dizem que dividem o prazer,
sou um pouco mais excêntrico,
escrevo, digo e afirmo: satisfação!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Contração do espaço

Sempre acreditei que perdia
meus amores pela distância de estados.
Um instante estava perto outro dia,
depois de estradas e ruas, cansados
de tanto desejar o coração partia
e se partia sem relatividade.
A contração do espaço nunca é verdade,
afinal quem necessita de atenção
busca algo que ande na velocidade
da batida de seu coração.

Com o dilatar do tempo enxergamos
que amor real,
desses que sonhamos,
deve obedecer a relatividade geral
onde os corpos se atraem,
onde cada amor produz uma curvatura
do espaço-tempo, digna de Einsten.

momento de Amar

O Amor tem suas peripécias, um momento
sobe em nossas costas, pula
sobre nosso peito, curando nosso sofrimento.
Parece uma criança que se adula
somente para parecer pateta.
Entre mãos balançando e modiscadas na orelha
sorrisos se abrem e o olhar se completa,
suspiros mais doce que o mel da abelha.

Em outro tempo temos tempestade.
Trovões tremem a janela,
a única saída de verdade
é começar tudo sem ela.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Eu discordo de Teles

Você me pede um poema.
Eu aviso:
- Calma querida!
Afinal, todo meu dilema
só tem um compasso:
- A vida!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Fila

Em algum momento nos econtramos no fim,
com vastas opções, muitos universos à frente.
Com o passar dos espaços-tempos, tic-tacs de cabeceira
não encomodam os demais, somente fazem parte de mim.

No decorrer da trajetoria entre meio a cheiros,
desejos, reclamações e inquietação, portas não
são mais portais abertos. O caminho é a unica
decisão que devemos tomar sem porteiros.

Quando completamos a jornada chegamos ao começo.
Olhamos para trás e as vezes não levamos a lição
para casa. Somos atendidos e esquecemos todos
os pensamentos bolados e maquiaveliados e perguntamos "qual o preço?"

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Nas ultimas noites, em meio a reflexões frustradas, me pego olhando para as estrelas como uma criança desorientada e sem amparo. Me pergunto o por que de tantos porquês... Reclamo e me debato de forma singular em questões que depois vejo como coisas sem valor. Brigas, divergencia de opniões, filosófias de vida alheia, a grama do vizinho que sempre é cortada, a mulher do vizinho que sempre é acompanhada, a prova que não prova o meu zero, a cerveja que não está gelada... Comparado nosso tamanho infinitesimal em relação ao universo esses problemas parecem tão tolos. Mas por que pensar no universo sendo que a vida é tão pequeninha.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Como um ser social em um mundo individualista me sinto tonto, às vezes sem chão ou céu. Sempre me perguntava o porquê de tanto querer. Fingia entender as necessidades que tenho de reconhecimento e aprovação das pessoas, mas agora não sei ao certo se essa carência de status social está acabando com o pouco que construí.